Permaneço inerte num estado que oscila entre a mais bela apreciação da mudança e entre o pesar de não conseguir enxergá-la.
Contemplo momentos já passados, seja numa infância risonha, seja nas férias na China, em que eu respirava meu puro ser. Em que a preocupação com o futuro não se fazia presente, pelo menos não na forma sufocante como hoje…
No entanto, sinto em meus ossos a benção de que tudo muda ao mesmo tempo em que fico em prantos devido à essa inevitabilidade. ff
Busco um padrão para as mudanças, mas, não tendo vivido – ou pelo menos percebido – as transformações que ocorrem na vida, ainda não consigo discernir. Na verdade, busco padrões para tentar manter o controle – e a calma. Parece que ainda não aceitei plenamente a falta de controle.