Numa chuvosa tarde (quase noite) de primavera
me são evocadas memórias
de dores passadas
nas quais eu me tomei por merecedora da inexistência
E a história se repete de alguma forma cármica
ou sou eu que não aprendo e me contento em persistir no erro?
Ao final do dia, concluo que a dor abstrai-se das memórias
de modo que me sobram experiências e músicas boas para recordar minha trajetória
Ao amanhecer, somente existem as lembranças de uma vida com histórias para contar
E numa chuvosa tarde (quase noite) de primavera…