Eu gosto do teu cheiro primitivo
a essência do prazer carnal
com toque de culpa adúltera
rasgando-me os lábios
Eu cultuo a fonte da juventude vagante
que tu és
dando-me de beber diretamente na boca
o elixir da vida
que dentro de mim jamais nascerá
Eu necessito dos teus sons bestiais
como um animal terrivelmente ferido numa caçada
na qual eu sou a predadora
e quero te devorar