Jamais senti-me em casa nos bracos de alguém. Possivelmente nunca sentirei. Sou meu próprio lar, o local onde sinto-me mais segura. No entanto, insisto em procurar em outras pessoas um lugar familiar, esquecendo-me de mim mesma como minha protetora. Me acolho em qualquer situação. Me compreendo. Se não compreendo, espero e aceito. Então por que sinto a necessidade de buscar em terceiros o amor e a compressão que eu mesma sou capaz de me proporcionar?
Sou tudo o que preciso.
Sou minha.
Sempre fomos apenas nos dois: meu corpo e minha alma.
Ele fala, ela escuta. Ela sente, ele capta.
A sintonia que mais anseio é esta que sempre ignorei.