Entre olhares e desesperos
goles e desapegos
eu ajusto minha visão a um mundo monocromático.
O som da vida não me é familiar.
Onde estive todo esse tempo?
Fragmentos da minha alma cavalgam pelo vento.
Não há absolutamente nada mais a se sentir
por isso vivo numa eterna agonia
dividida entre sofrer dores de outros mundos
ou suportar a eterna gritaria.
Sou meu próprio caos,
a tempestade que me consome.
Se quiseres proteção contra as feridas abertas
sacrifica-te para mim e evoca meu nome.