Por esta noite a dor me põe para dormir,
a qual substitui, por tempo indeterminado, teus braços famintos pelo meu calor.
Anseio pelo teu sorriso contagiante,
pelos teus dedos em lugares apropriados
sussurrando-me melodias que me fazem chorar.
Se não vivo contigo
vivo de lembranças.
Vivo para te ver mais uma vez.
Sou nós dois discutindo minhas inseguranças,
nós como dois vagantes perdidos dividindo um cigarro em uma rua qualquer.
Sou nós quando nossas almas se unem numa risada profunda e desprovida de sentido.
Risada que vale a pena esperar eternidades para ouvir mais uma vez.