Sou tu e teu oposto
Teu delírio manso da madrugada
A taça venenosa de desgosto.
Tu me provas e não te contentas;
Vais dormir e não consegues parar de pensar
em como queres me comer mil vezes
e fingir que nunca vais gostar.
A dúvida te corrói como a miragem de uma ilusão
Tua língua em chamas amaldiçoa pensamentos lascivos sobre mim
que de madrugada nascerão.