Às vezes aquele sentimento otimista, aquele que sussurra o tão condensado “eu posso” é violentamente nocauteado pela razão que não grita nada além da verdade. Bem, se eu for me analisar, refletir da forma mais simples meus atos e a essência de minha existência, tenho certeza que não sairei daqui mais sã do que entrei. Veja bem, não sei explicar o que se passa. Não consigo escrever um poema sobre esse sentimento. Não consigo escrever dois poemas sobre essa névoa que cobre minha visão. São incontáveis minutos poéticos, paralisada, tentando visualizar o fracasso completo que me sinto e que aos poucos me torno. Presa num ambiente que não oferece a opção de escape quando tudo parece errado.
O que seria de mim sem os livros.